quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que é viver?

Às vezes, a vida nos reserva cada coisa que  não imaginamos, não estamos esperando, e você recebe uma surpresa!

Oba! Surpresa, eu gosto de surpresa, gosto de receber presentes fora de época, gosto de ser lembrada em algum post de outro blog, de ser acordada de uma forma especial e outras coisas nesse sentido.

O ruim é quando você recebe uma surpresa inesperada* e triste. Alguém que você conhece está passando por uma dificuldade financeira, ou talvez esteja doente e/ou, consequentemente, internado.

O mais doloroso, sem dúvida, é quando vem uma notícia de falecimento. Será que existe algo pior do que isso?

Eu digo a vocês que existe! Alguém novo, aparentemente alegre, divertido, de uma hora para a outra decide não viver mais. E executa a decisão.

Quando você escuta isso em um noticiário, por comentários alheios ou algo assim, parece ser algo distante. Mas, de repente, alguém bem próximo vem e te conta: Aquela pessoa se matou. Aquele que já riu com você, tirou foto, contou uma piada, partiu para sempre. E por decisão própria.

Mesmo não sendo uma pessoa tão presente em minha vida, eu senti com isso. E fiquei a pensar mais uma vez: Qual o valor de nossa vida? Até que ponto a vontade de acabar com tudo supera a vontade de modificar tudo?

Eu sou mais favorável ao recomeço. Do zero, renascer. Idealizar a vida de outra forma. Levantar, sacudir a poeira, dar a volta por cima! Mas, cada ser humano tem sua consciência, sabe até onde vai o seu limite. O tempo dele acabou. Ou foi brutalmente interropido, por uma decisão própria.


* surpresa inesperada é um pleonasmo, eu sei, porém foi escrito propositalmente, para enfatizar a ideia.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

No balanço do bus

Tem muita coisa errada acontecendo na minha vida. Coisas que eu preciso resolver, coisas que não dá pra esquecer. Palavras proferidas pelos outros, que me ferem, e eu me calo. Atitudes esquisitas acontecem e eu não questiono; apenas observo. Tento entender o porquê, quero acreditar que é uma birra infundada mas, ainda assim, fico triste, quero encontrar as soluções...Talvez eu precise aprender a me defender...questionar o que está errado, aprovar o que for correto! Será que eu não sei me impor? Será que eu não passo segurança? Ou será que eu incomodo? Quais os motivos que dei pra ser questionada a todo tempo por algo que eu não me sinto culpada?

Além do mais, isso não prejudica a ninguém! São comentários inúteis sobre a minha vida que não agrega valor nenhum a nenhuma pessoa. Então, para que insistir? Apenas para me magoar?

Tenho que ser forte. E manter minha consciência firme no propósito ideal para a minha vida. A minha vontade de estar em pé é muito maior do que a vontade de alguns em me derrubar!

Escrito em 06/nov/2010, às 23:26 h., no ônibus 695X-10 Term. Varginha - Jabaquara
Baseado em pensamentos sobre a vida e o que é viver